Tuesday, August 21, 2007

Where the Hell is Matt?

Olha so que historia bacana. Esse camarada, Matt, um dia resolveu mudar de vida. Ele era designer de jogos de video-game em Seattle, e, um dia, entendeu que o mais que ordinario realmente existe. Ele resolveu juntar o dinheiro que tinha e viajar o mundo.

Dancar nao e um dos talentos do Matt. Esse, entao, foi um desafio colocado por alguns amigos, e aceito de cara. O desafio: em cada lugar que o Matt passasse, filmar a tal "coreografia". O resultado e o que a gente ve aqui.

No entanto a historia nao acaba ai. Assim que ele voltou da primeira viagem, os tais amigos colocaram o video editado on-line. Resultado: um dos videos mais acessados. Vendo o potencial dessa ideia, uma industria de chicletes resolveu patrocinar a proxima viagem do Matt.

Parece brincadeira, mas o que um desafio e uma coreografia engracada nao conseguem? Algum interessado?

Sunday, August 19, 2007

"I missed you so much" in the place of "good bye"

Here goes interesting words by Death Cab for Cutie:

And it came to me then that every plan is a tiny prayer to father time. As I stared at my shoes in the ICU that reeked of piss and 409 and I rationed my breathes as I said to myself that I'd already taken too much today. As each descending peak of the LCD took you a little farther away from me, amongst the vending machines and year-old magazines in a place where we only say goodbye.
It stung like a violent wind that out memories depend on a faulty camera in our minds, but I knew that you were a truth I would rather lose than to have never lain beside at all. And I looked around at all the eyes on the ground as the TV entertained itself - 'Cause there's no comfort in the waiting room', just nervous pacers bracing for bad news.
And then the nurse comes round and everyone will lift their heads, but I'm thinking of what Sarah said that "Love is watching someone die" . So who's going to watch you die?

Good words! This is one angle of this lyrics: I tried to describe my feelings after having listened to that: sadness, for realizing how painful it is to say "good bye"; melancholia - realizing that I already said "good bye" many times. Fear - do I have someone to watch myself, or someone I can watch?

We all have experienced terminated relationships, but why does that hurt so much? Just the thought of that gives me shrives.

I begin to realize what actually the fact that we were made in the image of the triune God means - we are relational beings. And here is the absurdity of death - it cuts off relationships. Just those who already said "good bye" understand this pain: saying good bye to your parents before what expects you in the future, good bye to friends, situations, feelings, people you love. We were not meant to say good bye!

Jesus himself wasn't spared from such pain - in his cross, out of love for us, he was for the first and only time ever before and ever after, separated from the father. The climax of his agony, the climax of the world's agony, the epithet of death's absurdity. Jesus' good bye!

What a picture of the pain and wrongness of separation, the pain and wrongness of good byes! However, the power of the gospel, of God's good news finds it's full meaning when sin is meaningfully realized, when the good byes are truly felt. The privilege of good-byes - realizing its wrongness, and the redemption brought by the cross. Christ didn't stay on the cross, the separation had an end, the relationship was re-established, the once "good bye" was replaced by a warm "I missed you so much"!

Death was abolished, good byes will no longer exist.

Life goes by fast - that's the impression of living in a linear space. However, the world that is to come will not be based on time, but on eternity, where life is, and it does not go away- good byes will have no more meanings for things will be "forever".

Can it get any better than this?


Buena Vista, Colorado.

O lugar mais alto que eu ja estive! Eu passei alguns dias com a familia da Steph numa cabana no alto de uma dessas montanhas. Pleno verao americano, temperaturas altas, e em alguns picos de montanhas, neve. Awesome!

Isso me faz pensar a respeito da esperanca crista: um dia, Deus fara, transformara tudo em coisas novas - "Behold, I shall make all things new". Criacao redimida!! Nao apenas um ceu com um montao de gente flutuando pra todos os lados. Mas a Sua criacao - praias, montanhas, rios, mares, aves, animais, agua, ceu, cidades, o homem, tudo feito novo. Criacao renovada, nao re-criada, nao como uma novidade diferente do que nossa imaginacao alcanca, mas tudo re-feito no que um dia ja foi, no que um dia Ele havia projetado.

Agora, a pergunta eh a seguinte: Can it get better than this?
A resposta: Yes, it can! Nossos olhos nao viram, nossos ouvidos nao ouviram, mas a propria criacao anseia como em dores de parto!

Custos e beneficios de uma vida nomade

O comeco e sempre o lugar pra se iniciar! E esse e o comeco dessa historia em particular: Jau, 1997.

Dias atras eu estava conversando com alguns amigos a respeito de dons e talentos. Mesmo aqueles que nao adotam uma perspectiva crista, e dificil negar que algumas pessoas sao "desenhadas" para determinadas funcoes.

O desenho, por razoes que mais tarde eu pretendo abordar, muitas vezes eh colocado num ambiente nao propicio a conservacao de papeis. Com o tempo eles se tornam rascunhos, figuras sem cor, linhas apagadas, borroes que embora disformes, apontam para a intencao do desenhista. Ao olharmos aquelas imagens, nos conseguimos vizualizar o que o desenhista tinha em mente, mas por algum motivo, o resultado real nao condiz com aquele intencionado.

Ainda, o desenho tambem reflete a intencao do artista. Se essas imagens sao agrupadas em determinados albuns, colocadas sob determinadas cores, elas nos permitirao entender o tema que o desenhistas havia escolhido, pra qual proposito elas foram criadas, e consequentemente nos oferecer uma melhor imagem do desenho.

Essa e uma imagem da minha historia com a natacao. Meu argumento: dons e talentos nao sao necessariamente definidos pela perfomance da imagem, mas sim pela intencao do desenhista. Eu acho que, no meu caso, o desenhista nao intencionou me desenhar para nadar, mas sim para apreciar a agua, e tambem relacionamentos construidos em torno dela.

Foram anos na agua, e anos de amizades ao redor dela! Aqui vai um relatario cronologico bem rapido: depois de Jau, eu ainda nadei por mais dois anos em Goiania. Dois anos dificeis! Varias decisoes a serem tomadas, varios processos diferentes do que eu havia experimentado ate entao. Nos nos mudamos em 1997. Eu termenei o segundo grau naquele ano, em Goiania. Prestei vestibular no final do ano e comecei Direito na Universidade Catolica de Goias em 1998. Eu nadei por mais 6 meses - um ano e seis meses em Goias! Tempo bacana, muita coisa nova!

No fim de 1998, eu tranquei a faculdade pra passar um tempo - intercambio - no Canada. Eu morei em Mississauga, uma cidadezinha perto de Toronto, por sete meses. Tempo bem legal tambem! Voltei pra casa em outubro de 1999, pra terminar a graduacao. Eu me formei no final de 2003. Muita coisa acontenceu durante esses anos. Eu espero poder contar essas historias tambem! Passei um ano trabalhando/voluntariando primeiro com um Fundacao Social Crista, depois num Centro de Estudos Cristaos. Cheguei aqui em St. Louis/US no final de 2004, pra iniciar um Mestrado em Divindade (Teologia). Ja fazem dois anos e meio que eu estou por aqui. Ha um ano atras eu comecei a namorar uma linda garota: aquela que eu esperei por um tempao! E o futuro, bom, assim que as coisas acontecerem, eu prometo transcreve-las em detalhes.

Ate a proxima!

Um blog?! Eu?!

Uma das novas e mais fascinantes ondas tecnologicas e o movimento "Blogs". Pessoas comuns, como eu, tem a sua disposicao um espaco que permite o "expressar ideias e opinioes". Ainda, em casos como o meu, eu estou convencido de mais uma vantagem: um espaco aberto ao resgate de memorias-historias, o resgate de amigos.

A genese do processo se da no mundo virtual, o movimento de comunidades. Alias, apenas um parenteses ao corpo do texto, a ideia de comunidades tem falado e impactado nossa geracao (teoricamente eu me considero um "Millenial", contudo existem controversias!) de uma forma bastante particular - uma ideia pro proximo "post".

Dias desses eu recebi uma mensagem-email me referindo ao Orkut (uma comunidade virtual repleta de brasileiros). A mensagem dizia que haviam fotos do colegial postadas on-line. Colegial? Tempos quase perdidos na memoria! Logo na primeira pagina, uma dispositivo de busca. Eu digito o nome da minha antiga escola. Resultado: centenas de pessoas listadas. Uma coisa leva a outra, e eu acabo encontrando queridos amigos que ha muito tempo eu nao tinha noticias. Foram varias mensagens, mas um pedido constante: mande noticias! Me conta a sua historia!

Nos todos nos identificamos atraves de historias. Nossa cosmovisao e formada pela historia, nossa propria junto a de outras pessoas, pessoas que um dia cruzaram o nosso caminho. Nos todos somos encorajados atraves de historias. Todos vivemos na historia, a espera do desenrolar da mesma. Portanto, que melhor intrumento para se viver o presente, decidir o futuro, e entender o passado, se nao o "contar historias"? Essa e a minha historia, e possivelmente, parte da historia de muita gente bacana!

Muito embora possiveis, conversas comunitarias tendem a ser publicas. Invasao de privacidade? Acho que nao, afinal todos que colocam informacoes num espaco comunitario sabem que durante todo o tempo que la ela ficar, e dominio publico. A minha impressao e que um blog pode ser diferente. Um blog permite o controle, mesmo que implicito, do interesse alheio. A curiosidade superficial tem a oportunidade de se apronfundar, e quem sabe, como eu espero, despertar muita coisa bacana que ficou no passado.

Essas sao minhas razoes! Portanto eu me junto a milhares de pessoas por todo o mundo, na esperanca de que o que eu tenho a compartilhar possa ser interessante pra alguem, e, se nao, ao menos permitir o resgate de historias-relacionamentos importantes.